ARTIS nº 3 [2015] A Encomenda | Submissão de artigos | 31 de dezembro de 2014

O próximo número da Revista ARTIS será dedicado à encomenda.
Até 31 de dezembro de 2014, serão aceites artigos relacionados com o tema e segundo as normas da revista.

Um dos campos luminosos de estudo na História da Arte, pela pluralidade das suas vertentes de abordagem e pela amplitude dos problemas que abarca, relaciona-se com a encomenda.

Isto é, uma obra de arte nasce em que circunstâncias? Por que vias? Através de quais responsabilidades (individuais ou coletivas)? À luz de que tipo de influências ou modelos reconhecíveis? Com que objetivos institucionais, políticos, estatutários ou ideológicos? Segundo que programa iconológico?

No campo da encomenda, que inclui obras de arquitetura, de pintura, de escultura, de entalhe, de ourivesaria, de mobiliário, de douramento, de têxteis, de decoração complementar, de restauro, bem como projetos urbanísticos, programas de festas, etc., situamos problemas tão relevantes como sejam: a dimensão de autoria,  as especialidades de trabalho envolvidas, os "rascunhos" e "traças", as modalidades de pagamento, as cláusulas e imposições jurídicas, as correlações de modelo, as rivalidades entre mecenas e ateliers, os níveis de receção do produto, os preços de mercadoria, entre muitos outros.


Até 31 de dezembro de 2014, serão aceites artigos relacionados com o tema e segundo as normas da revista. A Comissão Científica da revista será responsável pela seleção de artigos a publicar. Os autores serão notificados até 30 de Dezembro de 2014 da decisão da Comissão Científica. Os autores, cujos artigos forem aceites, poderão vir a ter de proceder a alterações nos seus textos, de acordo com os pareceres científicos dos revisores.

Os artigos devem ser enviados por e-mail (artis@fl.ul.pt).


NORMAS:  
1. Dimensão dos artigos
Os artigos deverão ter 5.000 palavras, mais um resumo em português e inglês de 150 palavras

2. Apresentação das referências bibliográficas
Os artigos deverão seguir preferencialmente as indicações da norma NP 405/1, com algumas adaptações pontuais.

Exemplos:
a) Monografias:
NETO, Maria João - James Murphy e o Restauro do Mosteiro de Santa Maria da Vitória no Século XIX. Lisboa: Editorial Estampa, 1997.

b) Contribuições em monografias
SERRÃO, Vítor - Tendências da pintura portuguesa na segunda metade do século XVII (entre Avelar Rebelo, Bento Coelho e os focos regionais) In SOBRAL; Luís de Moura, coord. - Bento Coelho 1620-1708 e a Cultura do seu Tempo, Lisboa: Instituto Português do património Arquitectónico, 1998, pp. 41-65.

c) Artigos de publicação em série
VALE, Teresa Leonor M. - Les acquisitions d'oeuvres d'art du premier marquis de Fronteira, João de Mascarenhas (1633-1670), pour sa demeure des environs de Lisbonne. Studiolo. Roma: Académie de France a Rome. 8 (2010), pp. 89-102.

d) Trabalhos académicos
AFONSO, Luís Urbano O. - A Pintura mural portuguesa entre o Gótico internacional e o fim do Renascimento: formas significados, funções. Lisboa: [s.n.], 2006. Dissertação de Doutoramento apresentada à Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. 3 Vols.

e) Para referências de fontes manuscritas
A primeira vez que surge o arquivo vem inteiro seguido das siglas, sendo posteriormente apenas formado pelas siglas.

Arquivo Nacional da Torre do Tombo (A.N.T.T.), Chancelaria de D. João V, Livro 135, fl. 213-213v.
Ou
Biblioteca da Ajuda (B.A.), Ms. 49-VIII-35, Nº 175

f) Para referências de Internet
O site deverá ficar em itálico, seguido do dia e data da consulta.
ALVES, Pedro - Mobiliário neoclássico. In http://www.mobiliarioportugues.pt
(2012.10.06; 15h)

3. Número e apresentação de ilustrações
O número de ilustrações é de cerca de 12 ilustrações por artigo, sem encargos de créditos.
Tabelas, gráficos e imagens deverão ser devidamente legendados. Nas tabelas deverá constar o seu n.º, o título da tabela e a fonte; nos gráficos, os mesmos dados acrescidos de legenda; nas imagens, o n.º e a fonte de onde se extraiu (livro ou site, por ex.) ou a autoria da fotografia.

Ex: Fig. 1 - Cálice, 1727-1729, Giovanni Francesco Arrighi (1646-1730); prata dourada, relevada e cinzelada; 28x16x9 cm; Museu de S. Roque, Lisboa.
Fotografia de Júlio Marques, Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.